quarta-feira, 22 de julho de 2009

Acervo da biblioteca britânica disponível na internet


É só clicar e conhecer. A segunda maior biblioteca do mundo caiu na rede de computadores.

Mais uma fonte de informação confiável na internet. É a biblioteca britânica que disponibilizou na web um acervo gigante de livros, jornais, artigos. Não é à toa que o prédio, no centro de Londres, ficou conhecido como ''a catedral do conhecimento''. A famosa biblioteca britânica, a segunda maior do planeta só é menor do que a biblioteca do congresso americano. São nove andares num edifício do tamanho de quatro campos de futebol, três andares para cima e seis para baixo. No subterrâneo, protegido de radiação, de umidade e de vandalismo, está guardado o tesouro que ocupa nada menos que 630 km de prateleiras, o equivalente a distância entre Salvador e Maceió. Livros, mapas, jornais... Tudo catalogado, organizado, fácil de ser encontrado pelos bibliotecários que trabalham no acervo. Os leitores escolhem os livros num menu, no computador. Os bibliotecários recebem o pedido na hora e enviam os livros para o andar de cima, por meio de um sistema mecânico. É a tecnologia transportando cultura. São aproximadamente 150 milhões de fontes de informação. Imagina ter acesso a tudo isso instantaneamente e sem ter que viajar à Londres. Afinal, a segunda maior biblioteca do mundo está acessível pela internet. De casa, do escritório, de qualquer canto do planeta, qualquer pessoa pode ler, pesquisar, aprender com esse gigantesco acervo. Novidade é poder acessar agora também as 750 milhões de páginas dos 49 principais jornais britânicos publicados desde janeiro de 1800. Matérias, artigos, tudo o que a imprensa britânica contou nesses últimos dois séculos, na tela do computador. Para pesquisas que dependem de download, ou seja, quando o leitor tem que baixar um arquivo ou mesmo imprimir algum documento, há um custo equivalente a R$ 25 e o acesso vale por 24 horas. O responsável pela publicação na internet, Ed King, conta que todos os documentos foram microfilmados, assim podem ser acessados em segundos. Por exemplo, a Independência do Brasil. A imprensa britânica publicou vários artigos em 1822. Outro assunto histórico que deu o que falar foi a abolição da escravatura, em 1888. São apenas exemplos, diz o organizador do acervo digital. O conhecimento não tem limites e graças à internet, o acesso a esse tesouro cultural também se tornou ilimitado.

Marcos Losekan - Londres

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